domingo, 12 de junho de 2011

Cascavel



Cascavel é o nome genérico dado às cobras venenosas dos géneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo ocontinente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo as vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima chance de evitar o confronto.



Crotalus durissus é o nome científico da espécie de cascavel, cuja área de distribuição se estende do México até Argentina. É também conhecida como boiciningaboiçununga,boiquiracascavel-de-quatro-ventasmaracá e maracabóia.
Os machos chegam a atingir 1,5 m de comprimento (as fêmeas são, em geral, menores).
O revestimento é castanho, com losangos verticais escuros, e cores claras na margem. A parte dorsal da cauda é escura com barras transversais do mesmo tom. A região ventral é mais clara.
Alimentam-se de mamíferos e aves. Os animais mais jovens preferem lagartos.
No Brasil foram encontradas cinco sub-espécies:

Naja




Naja é um género de serpentes da família Elapidae (cobras), natural do Sul da Ásia e da África. São conhecidas pelos nomes populares de cobracobra-capelocobra-de-capelo (também escrito cobra de capelo ou cobra capelo) ou naja. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos[1]. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido[2]. A artimanha serve para "aumentar" seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.
As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia; no entanto elas apenas acompanham o movimentos da flauta, já que cobras não possuemaudição.

Sucuri




sucuri é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa . Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:
São ainda conhecidas como arigbóiaboiaçuboiçuboiguaçuboioçuboitiapóiaboiuçu,boiunasucurijusucurijubasucuriúsucurujusucurujuba e viborão.

Particularidades

A sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo (dados baseados nas cobras já encontradas pelos seres humanos, não sendo de total afirmação); perdendo apenas para a piton reticulada. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos de idade. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em torno de 8 metros. A maior sucuri da qual se tem registro por fonte confiável, foi a encontrada no início do século XX, pelo marechal Cândido Rondon, que media 11 metros e 60 centímetros.
Quanto aos ataques, existem alguns registros de vítimas fatais humanas, por exemplo, o famoso caso de um índio de 12 anos que foi devorado na década de 1980 por uma sucuri de grande porte, bem como alguns adultos nativos que estavam embriagados a beira do rio, e foram sufocados ou afogados antes de serem devorados. Estes casos foram fotografados e hoje as imagens são vendidas como suvenir na rodoviária de Ji-Paraná.

Cobra-cipó




A coloração da maioria das espécies do gênero é uma mistura de tons de verde, vermelho e laranja, com olhos amarelos e negros.
Estas espécies são muito agitadas e velozes, geralmente fogem no momento em que são avistadas. São muito ariscas e podem morder caso impeçam sua fuga. Sua coloração as ajuda a confundirem-se com o ambiente, principalmente por passarem a maior parte do tempo nas árvores e arbustos (daí o nome popular "cobra cipó", pois elas realmente lembram cipós ao repousarem em plantas). Atingem cerca de 1,20m, sendo serpentes muito finas e relativamente compridas. Alimentam-se de lagartospássaros e pererecas.
A reprodução é ovípara. Põem entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa.
Foi avistado um espécime raro de cobra cipó preta, nas regiões que circundam a Prainha e Porto das Dunas, no Ceará.