Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Bufonidae
Gênero: Rhinella
Espécie/Nome Científico: Rhinella schneideri
Nome Popular: Sapo-boi, sapo-cururu
Alimentação: Insetos, principalmente da Ordem Ordem Hymenoptera.
Reprodução: Os machos costumam vocalizar próximos a lagos, lagoas e açudes, em áreas abertas apenas a noite. O amplexo (abraço nupcial) pode durar 40 horas até que ocorra a ovoposição e o acasalamento pode durar até 10 horas. A desova é feita na forma de cordões gelatinosos em ambientes lênticos (ecossistemas aquáticos de água parada).
Características: Anfíbios de grande porte com membros curtos, coloração varia de castanho-claro a escuro, pele áspera e seca. Possui glândulas de veneno atrás dos olhos e atrás das tíbias, se ingerido pode causar complicações nos sistemas nervoso e circulatório.
Habitat: Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, tem ampla distribuição na América do Sul, sendo encontrados na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Estão bem adaptados às áreas degradas e podem ser encontrados nos centros urbanos.
Atividade: Se alimentam em baixo de postes de iluminação que atraem insetos, podem ser encontrados a quilômetros dos cursos d'água, durante o dia se escondem em baixo de pedras e troncos de madeira.
Classificação IUCN: Pouco preocupante - A espécie tem uma ampla distribuição e se adapta muito bem às áreas alteradas pelo homem.
Animais
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012
domingo, 12 de junho de 2011
Cascavel
Cascavel é o nome genérico dado às cobras venenosas dos géneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo ocontinente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo as vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima chance de evitar o confronto.
Crotalus durissus é o nome científico da espécie de cascavel, cuja área de distribuição se estende do México até Argentina. É também conhecida como boicininga, boiçununga,boiquira, cascavel-de-quatro-ventas, maracá e maracabóia.
Os machos chegam a atingir 1,5 m de comprimento (as fêmeas são, em geral, menores).
O revestimento é castanho, com losangos verticais escuros, e cores claras na margem. A parte dorsal da cauda é escura com barras transversais do mesmo tom. A região ventral é mais clara.
No Brasil foram encontradas cinco sub-espécies:
- Crotalus durissus terrificus, que se distribui pelo Sul, mas também se estende pelo Oeste, até algumas áreas abertas de Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará(campos abertos de Humaitá, Serra do Cachimbo e Santarém).
- Crotalus durissus cascavella, forma nordestina, é uma serpente característica das caatingas, que ultrapassa 1,60 m de comprimento.
- Crotalus durissus collilineatus, encontra-se distribuída em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás.
- Crotalus durissus ruruima é encontrada na savana de Roraima e o veneno ajuda em atividades farmacológicas e não é neutralizado pelos soros anticrotálicos comerciais.
- Crotalus durissus marajoensis, foi descrita para as áreas abertas da Ilha de Marajó, no Pará, sendo a forma menos conhecida.
Naja
Naja é um género de serpentes da família Elapidae (cobras), natural do Sul da Ásia e da África. São conhecidas pelos nomes populares de cobra, cobra-capelo, cobra-de-capelo (também escrito cobra de capelo ou cobra capelo) ou naja. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos[1]. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido[2]. A artimanha serve para "aumentar" seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.
As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia; no entanto elas apenas acompanham o movimentos da flauta, já que cobras não possuemaudição.
- Naja dewarycam (Cantor, 1842)
- Naja haje (Linnaeus, 1758)
- Naja kaouthia (Lesson, 1831)
Sucuri
A sucuri é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa . Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:
- Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, menor e endêmica da zona do Pantanal;
- Eunectes murinus, a sucuri-verde, maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
- Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, endêmica da Ilha de Marajó; e a
- Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
São ainda conhecidas como arigbóia, boiaçu, boiçu, boiguaçu, boioçu, boitiapóia, boiuçu,boiuna, sucuriju, sucurijuba, sucuriú, sucuruju, sucurujuba e viborão.
Particularidades
A sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo (dados baseados nas cobras já encontradas pelos seres humanos, não sendo de total afirmação); perdendo apenas para a piton reticulada. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos de idade. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em torno de 8 metros. A maior sucuri da qual se tem registro por fonte confiável, foi a encontrada no início do século XX, pelo marechal Cândido Rondon, que media 11 metros e 60 centímetros.
Quanto aos ataques, existem alguns registros de vítimas fatais humanas, por exemplo, o famoso caso de um índio de 12 anos que foi devorado na década de 1980 por uma sucuri de grande porte, bem como alguns adultos nativos que estavam embriagados a beira do rio, e foram sufocados ou afogados antes de serem devorados. Estes casos foram fotografados e hoje as imagens são vendidas como suvenir na rodoviária de Ji-Paraná.
Cobra-cipó
A coloração da maioria das espécies do gênero é uma mistura de tons de verde, vermelho e laranja, com olhos amarelos e negros.
Estas espécies são muito agitadas e velozes, geralmente fogem no momento em que são avistadas. São muito ariscas e podem morder caso impeçam sua fuga. Sua coloração as ajuda a confundirem-se com o ambiente, principalmente por passarem a maior parte do tempo nas árvores e arbustos (daí o nome popular "cobra cipó", pois elas realmente lembram cipós ao repousarem em plantas). Atingem cerca de 1,20m, sendo serpentes muito finas e relativamente compridas. Alimentam-se de lagartos, pássaros e pererecas.
A reprodução é ovípara. Põem entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa.
Foi avistado um espécime raro de cobra cipó preta, nas regiões que circundam a Prainha e Porto das Dunas, no Ceará.
- Chironius bicarinatus (Wied, 1820)
- Chironius carinatus (Linnaeus, 1758)
- Chironius exoletus (Linnaeus, 1758)
- Chironius flavolineatus (Boettger, 1885)
- Chironius fuscus (Linnaeus, 1758)
- Chironius grandisquamis (Peters, 1869)
- Chironius laevicollis (Wied, 1824)
- Chironius laurenti (Dixon, Wiest & Cei, 1993)
- Chironius monticola (Roze, 1952)
- Chironius multiventris (Schmidt & Walker, 1943)
- Chironius quadricarinatus (Boie, 1827)
- Chironius scurrulus (Wagler, 1824)
- Chironius vincenti (Boulenger, 1891)
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Caninana
Caninana (Spilotes pullatus) Imagem:[1] é uma cobra da família Colubridae, característica daAmérica Central e América do Sul que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 4 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil. Apesar de ser bastante agressiva, a caninana não é peçonhenta. Alimenta-se principalmente de roedores arborícolas e pequenas aves. Também é conhecida como arabóia, cainana, cobra-tigre, iacaninã,jacaninã, papa-ovo e papa-pinto.
Coral
As corais (Micrurus, Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius) são serpentes de pequeno porte, facilmente reconhecidas por seu colorido vivo. Há corais peçonhentas (Micrurus) e não-peçonhentas (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), mas é difícil a distinção, possível apenas pelo exame minucioso da posição das presas ou da qualidade dos desenhos (anéis). As cobras-coral existem na América do Sul, América Central e Sul dos Estados Unidos da América. É também conhecida pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira,ibiboboca, ibiboca e ibioca.
As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, das cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior da mandíbula (dentição proteróglifa), na Micrurus, como na porção posterior (dentição opistóglifa), nas Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius. Portanto, elas não picam, mas mordem a caça para inocular a peçonha.
As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar "grudada" para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta a óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídicointravenoso.
A coral verdadeira geralmente é identificada pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos seus anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três destes anéis completos em volta do corpo e as não-peçonhentas os possuem apenas na parte dorsal.
A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração; este pensa que é a cabeça da cobra e foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento, a fêmea posta de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após uns 90 dias. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, procurando-se, se possível, capturar a cobra ainda viva. Deve-se evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para que o veneno não se espalhe mais rápido no corpo. Deve-se também evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc., sendo o soro a melhor opção.
Existe um antigo ditado para distinguir uma coral verdadeira da coral falsa: “Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado”
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